sexta-feira, 19 de abril de 2013

Aos amigos que eu não fiz


Hoje, eu teria feito mais amigos. Teria gostado mais facilmente das pessoas, sido mais generosa com características que eu julgava serem defeitos. Eu teria os amado mais antes de julgá-los, teria os compreendido mais antes de ter uma opinião superficial sobre eles. Eu ampliaria as minhas amizades, sem qualquer “pré-conceito” sobre as pessoas; teria somado mais em vez de simplesmente tê-los colocado no círculo de colegas ou conhecidos.

Tantas pessoas passam por nós e, às vezes, perdemos a oportunidade de trazê-las para a nossa vida de maneira mais efetiva.  Analisamos de qualquer maneira o seu comportamento e “descartamos” a chance de conhecê-las melhor.

Às vezes, sinto saudade da oportunidade que tive de cativar algumas pessoas, de aprender com elas. Deixei que elas passassem por mim e vissem somente a superfície e assim o fiz com tudo o que elas poderiam me ensinar.

Eu queria ser amiga dos amigos que eu não fiz. Queria tê-los como amigos, mesmo que distantes fisicamente. Queria ter sorrido muito mais ao lado deles, ter compartilhado experiências, construído histórias, queria tê-los conhecido de verdade.

Algo me diz, talvez essa saudade do que não houve, que essa amizade, que também não aconteceu, teria valido a pena!

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