domingo, 11 de dezembro de 2011

A verdade dói.. mas, de certa forma, também constrói. E quanto mais dura ela é, tanto mais ela nos liberta.. de alguns sonhos que nos dão asas quando, na verdade, deveríamos ter os pés no chão.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sejamos mais leves

Sejamos mais leves... Levar tudo muito a sério não deve fazer bem à saúde. Críticas demais, preocupações demais, falta de paciência demais. Vamos aproveitar a situação de maneira positiva, nos preocupar menos com o modo como o outro age, olhar mais para nós mesmos. Talvez seja isto que falte no mundo: Sermos mais infantis... Sorrir sem motivo, dar gargalhadas de piadas sem graça, falar com o coração. Esquecer se as pessoas não têm a mesma opinião; não tentar forçá-las a ter. Ser transparente, mas sem magoar; respeitar. Ser mais gentil, mais amigo, mais solidário. Não julgar. Não quero convencer ninguém a ser assim, mas, sinceramente, é isso que eu desejo pra mim: Ser mais leve!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Errando e aprendendo

Eu demorei um tempo pra entender que "Errar é humano" e confesso que, às vezes, ainda me cobro demais pelos meus erros, como se eu não tivesse o direito de fazer más escolhas, de nem sempre falar coisas úteis ou corretas, de me precipitar. O que é uma bobagem porque, aos 25 anos, com certeza, não errei nem a metade do que deve ser permitido em uma vida. Mas cada palavra ou atitude impensada, principalmente que magoe alguém, faz com que a minha natureza perfeccionista me encoste na parede.

Acho que todo mundo às vezes faz um comentário infeliz, toma uma atitude precipitada, faz escolhas equivocadas, magoa as pessoas. O que é absolutamente normal. Basta pensarmos no quanto as pessoas também nos magoam de vez em quando, no quanto falam coisas sem nem perceber o efeito de suas palavras. Amizades que se perdem, mal entendidos que causam uma confusão danada na nossa vida.

Mas então, entramos numa outra questão: Saber perdoar.

Quando reconhecemos os nossos erros, aprendemos a fazer melhor da próxima vez. Mas, ainda mais importante do que isso, aprendemos a ser mais tolerantes com os erros dos outros. Aprendemos a não julgar tão severamente, a olhar os dois lados da história, a esquecer.

E posso dizer que, em relação a isso, tenho aprendido muito. Julgar, assim como errar, é totalmente humano. Mas acho nos tornamos mais humanos quando aprendemos a enxergar os erros dos outros com olhos mais generosos e, em alguns casos, a ser mais generosos com os próprios erros também.

Uma vez li que "O sentido da vida é o amadurecimento da alma". Acredito totalmente nisso. Talvez o nosso objetivo maior seja aprender. Algo que ninguém nos ensina na escola, faculdade, nem num pos doc. Aprender a viver. A valorizar coisas que nos tornem pessoas melhores diante dos outros e de nós mesmos; coisas que nos deixem com a alma leve, a consciência tranquila e um sorriso nos lábios.

Acho que cada vez que erramos, aprendemos a olhar a vida com olhos mais experientes e a entender as coisas de uma forma mais madura. Talvez aí resida a verdadeira felicidade. Entender as pessoas, perdoar, tentar de novo...

E fazer melhor da próxima vez! =)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ir atrás de quem você quer

Que difícil viver no século 21! As mulheres podem fazer tantas coisas, mas não podem exatamente ter atitude em relação ao que querem. Por exemplo, se você quer alguém, qual o problema de demonstrar isso, de correr atrás? É um objetivo como qualquer outro.

Mas estamos sempre nos escondendo atrás de desculpas, de velhos costumes e preconceitos em relação a certas atitudes, que na verdade são absolutamente normais. E isso vale tanto para homens quanto para mulheres. Se voce percebe que a pessoa não te dá a minima, tudo bem. Sai fora. Mas se rola algo legal, por que não convida-la pra sair, por que não ligar ou enviar uma mensagem? Por que não tomar uma atitude?

Porque você nasceu mulher e tem que esperar o dia em que a pessoa que você quer vai descobrir que te quer também? Sinceramente, prefiro fazer as coisas acontecerem. E se não for pra ser, paciência. Mas não estou afim de passar meses gostando de alguém em segredo, como uma adolescente, esperando o dia em que ele vai descobrir os meus sentimentos. A vida é curta demais pra esperar tanto.

Parece que temos medo de que a pessoa pense que estamos correndo atrás dela. E daí? Estamos mesmo! Qual o problema de correr atrás do que você quer? Desde que não seja sufocante, é legal poder ir atrás do que consideramos ideal. Às vezes temos algumas opções batendo à nossa porta e o que nos atrai são as pessoas que não estão tao disponiveis assim. E posso dizer que isso quase SEMPRE acontece comigo.

Bom, aí vem o outro lado. Ao tomar atitudes, podemos nos tornar a opção que bate à porta daquela pessoa que queremos e, consequentemente, não sermos alvo de sua atração. Bem, isso é um risco que corremos. Mas, embora seja raro, também acontece de nos apaixonarmos por quem tenta nos conquistar. E, numa dessas, podemos ganhar o que perderíamos pelo medo de arriscar.

Já me disseram que sou um livro aberto, transparente demais. Sou mesmo. Não faço jogos, nem finjo não estar interessada quando estou. Acho isso uma perda de tempo. A vantagem é que quando pareço estar envolvida, realmente estou. Quando estou com alguem é porque realmente quero estar.
Não gosto da sinceridade exagerada que magoa as pessoas. Mas gosto da pureza de espírito. Da verdade nos olhos. Gosto de estar inteira e completamente entregue a tudo em que acredito. Só sei viver assim.

Embora isso não seja sempre tao vantajoso pra mim, é como me sinto bem. Ainda tenho um pouco da ingenuidade e fé de quando se é criança. Aquela coisa de acreditar, de falar o que se sente, de buscar o que se quer, sem meias verdades. Prefiro buscar o que eu quero a esperar sentada a atitude de alguém. E quem sabe um dia o que eu quero pra mim também queira ser meu.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eu não quero ninguém perfeito!

Eu sempre pensei que eu quisesse um príncipe encantado. É... algum daqueles caras perfeitos, como os dos filmes, cheios de qualidades, que me tratassem como uma princesa, que sempre chegassem na hora certa e nunca fizessem nada de errado. Pois é... Acho que a idade mexe mesmo com a gente e com as coisas que costumávamos querer. Quando eu penso em tudo o que eu sempre sonhei encontrar em alguém, não vejo quase nada em comum com o que eu realmente espero de uma pessoa que esteja comigo agora.

Eu não quero ninguém perfeito! Nunca pensei que eu fosse dizer isso, mas... Eu quero alguém cheio de defeitos! Alguém que cometa erros, mas que saiba se redimir; alguém que fale bobagens, que me faça rir, que seja espontâneo, sincero, mas que até minta de vez em quando... Eu não quero ninguém certinho, que sempre fale as coisas certas, no momento certo, nem que só me agrade ou que sempre espere o melhor de mim. Eu quero alguém real. Que seja amigo e confiável, mas que me deixe com raiva às vezes por pisar na bola; quero alguém que saia com os amigos, mas que às vezes diga que sentiu minha falta; quero alguém que brigue comigo e que em algum momento me surpreenda com um gesto totalmente inesperado de carinho.

Acho que a nossa visão sobre o amor e tantas outras coisas se modifica muito com o passar do tempo, porque passamos a ver as coisas com outros olhos, com olhos mais experientes. E não há nada que ensine mais do que a própria experiência. É ela que nos mostra o contraste entre o que achamos que queremos e o que realmente queremos; entre o que julgávamos correto e no que realmente acreditamos.

Acho que sonhar com a pessoa ideal faz parte dos sonhos de todas as pessoas românticas, influenciadas pelos finais felizes das histórias que ouvimos desde que somos crianças. Mas quando nos deparamos com algo que parece tão "perfeito", acabamos percebendo que o que realmente queremos são os defeitos, as incertezas, o friozinho na barriga de não saber se a pessoa vai ligar.

Por mais romântica e sonhadora que eu possa ser, não acredito mais em nenhum tipo de amor perfeito, em que tudo acontece como o esperado. Eu quero não saber se vai dar certo; quero me arriscar, quero gostar da pessoa errada, quero não me preocupar mais com isso, quero curtir cada momento, sem expectativas irreais, sem padrões idealizados.

Se for pra ser, um dia acaba dando certo ;D

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Preconceito e outras tolices – Inspirado num certo deputado

A entrevista absurda, bem como tudo o que vem sendo dito por um certo deputado me fez pensar no quanto às vezes invertemos os nossos valores. E não falo somente da questão da ditadura militar, do racismo e preconceito, que fazem doer os nossos ouvidos. Falo de todos os conceitos distorcidos que as pessoas carregam como armas, prontas para atirar no primeiro que passar pela frente. Então, a ordem e os bons costumes valem mais do que o respeito pela vida e pela integridade física e moral dos seres humanos? Ser bem educado vale mais do que ser uma pessoa boa? Eu não entendo como as pessoas pensam que são melhores que as outras e julgam severamente, baseadas em valores tirados de uma “educação” cheia de hipocrisia e injustiças. Com certeza, todo mundo conhece aquela figura típica que vai à missa todos os domingos, considera-se mais próximo de Deus do que qualquer outro ser humano, mas é o primeiro a humilhar e julgar as pessoas, como se elas não fossem dignas de respeito. Vivem em cima de um pedestal, julgando comportamentos e atitudes que têm mais a ver com a escolha pessoal de cada um do que com o caráter. Se um bêbado entra na igreja, é fuzilado com o olhar, por quase todos aqueles que se consideram cristãos; se um menino pobre passa do lado do carro, as janelas são fechadas imediatamente; se uma prostituta é espancada na rua, tudo bem! Ela é prostituta. Valorizam-se mais a organização, a moral, os bons costumes, um comportamento sexual reprimido, a pontualidade, o poder econômico, o diploma, a aparência e a posição social do que a solidariedade, a bondade, a generosidade, a alegria, a capacidade de perdoar, de ajudar, de compreender. Não estou dizendo que os primeiros valores não sejam importantes, mas estão na ordem errada. Não são prioridades! Não devem ser! Eu não quero saber se o meu amigo é gay, com quantos homens ele dorme ou de que cor é a sua pele. Sem demagogia! Eu quero saber se ele vai estar do meu lado quando eu precisar; se ele é capaz de guardar um segredo, de me dar um bom conselho, de ser sincero. Eu não ligo se a minha amiga é “piriguete”, virgem ou lésbica. Eu quero saber se conseguimos nos apoiar, nos perdoar, sorrir juntas, nos ajudar. Eu não me importo com a religião de ninguém, se a pessoa tem dinheiro, se é negra, branca, amarela; não quero saber se é médico, professor, gari; nem se gosta de jazz ou funk. Não me importo mesmo! Eu quero um papo agradável, pessoas legais, sorrisos e palavras sinceras, mão amiga! Eu quero espontaneidade, confiança, caráter. Conheço pessoas que nunca vão à Igreja, mas sabem verdadeiramente o que é ser solidário; pessoas que são um pouco atrapalhadas, distraídas, às vezes até grosseiras, mas que são as primeiras a oferecer ajuda a quem precisa, que não deixam ninguém na mão, que amam de verdade. Conheço pessoas que falam muita bobagem, que contam piadas sobre tudo, mas que não são capazes de ferir um inseto, muito menos de negar um copo de água a quem tem sede. Tudo bem ter uma religião, ser responsável e até certinho. Mas não está certo colocar isso em primeiro lugar, antes de valores muito mais importantes. Todos os pais deveriam ensinar aos filhos, antes de qualquer coisa, a serem pessoas boas, a respeitarem as outras sem julgamentos e preconceitos. E diante de um mundo maravilhoso, mas ainda cheio de desigualdades, em que algumas pessoas não têm o que comer neste exato momento, temos que escutar absurdos de um deputado que não deve ter noção das bobagens que saem da sua boca. Qualquer pessoa que não entende nada de política ou história sabe o quanto a ditadura militar atrasou a cultura e a educação do país, destruiu a vida de pessoas que lutavam pela justiça e de pessoas que nem sabiam o que se passava. Bom, mas como todo mundo tem o direito de falar, até as coisas mais absurdas, deixo aqui a minha humilde opinião.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Definitivamente: Desapego!

Sinceramente, eu admiro essas pessoas que falam e praticam esse tal de desapego. Como é isso gente? Como isso funciona? Acho que ninguém me ensinou a hora certa de encerrar um ciclo, de olhar pra frente, sem pensar em nada do que passou. É sério. Eu não sei a hora certa de não querer mais alguma coisa, até que eu realmente não queira essa coisa. Eu não consigo abrir mão de nada, até que não seja mais importante pra mim. Eu não consigo decidir que acabou, até que realmente tenha acabado. E isso é meio chato, porque às vezes, ou quase sempre, eu me vejo insistindo em coisas que não vão dar em nada, em pessoas que não vão me acrescentar nada mais, além de uma longa experiência sobre o que não querer! E a responsabilidade é toda minha né? De quem mais seria! Mas eu preciso aprender. Eu preciso saber que algo terminou, mesmo que antes de começar. Eu preciso saber me desapegar de coisas que não são pra mim, de pessoas que não querem estar comigo e do meu desejo de estar com elas, que faz tudo parecer melhor do que é; que faz as atitudes e as palavras parecerem mais significativas do que são. Quando você está presa a uma história, você faz tudo para que ela não termine. E inventa, molda, justifica coisas que, na verdade, estão mostrando a todo momento que o melhor a fazer é sair fora. Chega de deixar os sentimentos falarem mais alto, quando quem precisa ser ouvida é a razão. Chega de achar que isso é uma comédia romântica rs e que o cara vai descobrir que te ama e vir atrás de você. Chega de pensar só nas coisas que não me deixam desistir, que me fazem voltar atrás, que me fazem ter esperança. A esperança é a melhor coisa da vida, mas em alguns casos temos que usar o bom senso. Mesmo pessoas que vivem nas nuvens como eu, em algum momento precisam colocar os pés nos chão e encarar que acabou. Que nem vai começar. Se você precisa fazer tudo para que algo de certo, se nada acontece espontaneamente, então, realmente, não é pra ser. Não é fácil sair de uma situação à qual nos acostumamos; ainda mais quando gostamos de estar nela. Mas é preciso descer das nuvens e encarar a realidade. Afinal, podemos perder coisas incríveis e reais, quando passamos todo o tempo sonhando com algo quase impossível.

Ah, e acrescento ainda a bela observação de uma grande amiga: Devemos buscar mais que desapego. Devemos buscar o discernimento, para saber a hora exata de continuar ou de se desapegar de certas coisas. E isso serve pra tudo na vida! Nem sempre sabemos se é a hora certa de não querer mais alguma coisa. Pode ser até que aconteça de abrirmos mão antes da hora e perdermos o que poderíamos ganhar. Seja por insegurança ou por medo de tentar. É imprescindível reconhecermos o momento exato, e devo dizer, dificílimo também. Mas como tudo na vida, a gente aprende!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Nada em comum

"Você passa
Eu paro
Você faz
Eu falo
Mas a gente
No quarto
Sente o gosto bom
Que o oposto tem"

Os gostos musicais são diferentes; pra filmes também. Não gostam das mesmas coisas, das mesmas pessoas, das mesmas profissões, nem dos mesmos lugares. Não têm a mesma opinião sobre nada. Não concordam nem por um segundo sequer. São totalmente opostos. É só algum dos dois dizer algo, que o outro está lá para discordar. Pode ser sobre qualquer coisa: Viagens, discos, livros, família, amigos, telefonemas, mensagens, relacionamentos. Qualquer coisa! Não há nada que um dos dois diga, que tenha como resposta algo do tipo.. Também acho! E seja por implicância ou coincidência, os assuntos que surgem são sempre os divergentes.
Mas... Há algo que os faz encontrar um ponto em comum. Um momento em que tudo está em perfeita harmonia, em que tudo parece conspirar a favor.
O beijo combina perfeitamente; os abraços e as mãos parecem se encaixar direitinho, como se tivessem sido moldados. Quando se vêem, os sorrisos inevitáveis que se abrem são os mesmos e a saudade é totalmente recíproca. Sempre riem juntos, mesmo que seja um do outro e podem passar horas conversando, mesmo sem qualquer coisa em comum. O que há nos opostos que os atraem? Talvez a certeza de que nunca cairão na rotina, procurando sempre um meio termo, um ponto em comum; talvez pela insignificância das brigas, diante da emoção de fazer as pazes; talvez pela falta de explicação para o que sentem, mesmo em meio a tantas diferenças; talvez... por "ser melhor brigar com você, do que fazer amor com outra pessoa." E por isso, independente de todas as outras coisas, até acho que combina!