quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pra ele

Dá pra acreditar em alguém que segura a sua mão quando você sai do carro, que abre a porta e manda flores em plena segunda-feira no escritório em que você trabalha, que te dá o cartão de aniversário mais perfeito do mundo, sem nem imaginar que você pensou em dar a ele o mesmo cartão, mas não teve coragem, por medo de que ele pudesse pensar que você estava se entregando demais? Dá pra acreditar em alguém que quis conhecer a sua família antes de ser seu namorado, que acha graça das suas palhaçadas, te faz cócegas e acha bonitinho ouvir você conversar com uma vozinha nada normal?

 Às vezes me pego pensando em quanto tempo esperei por ele. E eu esperei tanto! Esperei por alguém que soubesse conversar comigo, que soubesse me acalmar, me acolher em um abraço, que se importasse com os meus planos, que me incluísse nos seus.. Alguém que me compreendesse, que fosse meu amigo, meu confidente... Alguém pra quem eu pudesse falar dos meus sonhos sem medo, com quem eu pudesse falar sobre qualquer coisa, alguém que precisasse da minha opinião, que torcesse pelo meu sucesso, que me amasse exatamente do jeito que eu sou.

E agora, fico assim.. olhando pra ele do meu lado e pensando.. ele existe! É de verdade, confiável e tem o sorriso mais lindo do mundo. E os dias longe dele são tão longos... E ele faz parte dos meus planos... E dos meus sonhos também. E quando eu não sei mais o que fazer com tanto amor, ele me diz docemente.. ama! E ele me mima, me faz carinho, me elogia, me puxa, me beija, me cheira, me belisca, me morde, me pergunta.. como é que pode? E eu faço manha, faço bico, cabeça no ombro, abraço apertado, olho nos olhos, beijo a boca e digo.. fica mais um pouco. Ele desperta o que há de melhor em mim e eu quero ser o melhor que eu puder... Quero aprender, quero crescer, quero merecer... Quero gritar bem alto, quero contar pra todo mundo o que não cabe mais aqui dentro:  Eu encontrei o meu amor. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Esse argumento de ter que ter dia do branco é da mesma linha daqueles.. "a existência de cotas é mais racista do que a sociedade" ou " homossexualidade é safadeza" Oh shit! Argumento pobre de quem nunca esteve do outro lado, nem da pobreza, nem de preconceito e fica dando desculpas pra sua alienação diante das questões sociais.



E tem sempre aquele povo que diz: "Mas já escravizaram brancos também. Escravidão não tem nada a ver com a consciência negra."


 Sim. Mas, além de não ser possível comparar a quantidade de escravos brancos e negros, a questão da escravidão tem tudo a ver. O "atraso" social causado à raça negra está bem claro até hoje pra todo mundo ver. Pense em posições em empresas, no meio artístico e acadêmico e perceba se não ha uma diferença grande entre a quantidade de negros e brancos. Não há como analisar o presente sem recorrer à história.


Vi o vídeo do Freeman e não concordo muito. A questão não é o juizo de fato mas sim o juizo de valor. E isso deve sim, na minha opinião, ser discutido. Existe diversidade racial. Isso é fato. O que não pode existir é a diferença de valor entre as raças. E sinceramente não acho que não se deve discutir. Não existe um mes da consciência branca pelo simples fato de que o branco não tem uma história de opressão ligada à sua cor. Não acho que a solução seja fingir que não existe uma diferença de julgamento de valor. E, embora seja o mínimo existir um dia para se refletir sobre a desigualdade da valorização das raças e sobre como isso precisa mudar, é um começo. O dia do índio não é o único dia em que você deve valorizar os índios, mas é um dia para se pensar melhor sobre isso e fazer melhor durante todos os outros dias do ano.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Todos diferentes, todos iguais

Eu sempre pensei sobre isso, mas, ultimamente, tenho observado bem de perto como as pessoas se sentem importantes por ter dinheiro. É engraçado. Parece uma coisa involuntária, que vem de dentro, e parece mexer com alguma coisa na mente delas. Salvo raras exceções, as pessoas em questão parecem viver em um tipo de universo paralelo, acreditando que o resto do mundo precisa girar ao seu redor naturalmente, como se fossem destinadas por Deus a serem melhores que as outras. E isso é sério.

Elas não precisam dizer "por favor", dizer "obrigado", lavar sua própria louça, esperar, olhar o lado do outro, compreender, enfrentar filas... Não podem ser questionadas e, em hipótese alguma, serem tratadas da mesma forma que as outras pessoas. Se você já ouviu coisas do tipo "Você sabe com quem você está falando?" ou "Chame o seu gerente" ou "Ela é só uma garçonete", você sabe do que eu estou falando.

E essa mania de se sentir melhor do que os outros pelo fato de ter dinheiro ou status social e profissional está tão arraigado em nossa cultura, e também em muitas outras, que nós mesmos acabamos fazendo essa divisão: "Meu pai é engenheiro", "minha amiga é filha do presidente de uma empresa", "Ele é meu chefe e trata todo mundo bem, como se fosse igual a ele".

Pois é, essa divisão de "qualidade de pessoas" é algo tão comum que nem percebemos as bobagens em que acreditamos. Valorizamos os títulos acadêmicos, profissionais e sociais; damos tratamentos diferenciados às pessoas de acordo com esses títulos e suas respectivas contas bancárias. E eu vivo me perguntando: Isso realmente faz sentido?

Pra mim, sem querer ganhar a simpatia dos possíveis leitores deste texto, digo e repito: Não existe diferença. Pelo menos não de valor. E por que existiria? Um gerente é realmente melhor do que uma auxiliar de limpeza dentro de uma empresa? Possuem responsabilidades diferentes, é claro. Mas por que motivo ele deve ser mais bem tratado do que ela? Sem entrar no mérito do salário! Se o gerente é mais lucrativo para a empresa do que a auxiliar de limpeza, então que se pague um salário maior a ele. Mas por que uma diferença tão grande? Por que subestimar uma pessoa pelo fato de ela não ter tido as mesmas oportunidades, o mesmo estudo.

Se um professor universitário é simpático, recebe milhões de elogios do tipo: "Puxa, ele é doutor e trata todo mundo tão bem!". Ótimo que ele seja atencioso com as pessoas, mas qual a relação com a sua formação acadêmica? Por que as pessoas pensam que uma faculdade, um doutorado ou um cargo alto em uma empresa dá a alguém o direito de ser arrogante, de ser mal-educado, de destratar as outras pessoas? Por que o fato de um doutor ser simpático com pessoas teoricamente inferiores é um motivo para ser destacado? Por que um morador de rua ser educado e simpático não é mais do que sua obrigação?

Pelo simples fato de que a nossa sociedade divide as pessoas em categorias que levam em consideração os valores errados! Se uma pessoa é simpática, ela merece ser elogiada pelo fato de ser simpática. Se uma pessoa é educada, ela merece ser valorizada porque é educada. E só. Não interessa quantos cursos ela tem, quantas línguas ela fala, se ela é chefe de alguém. E isso parece ser tão difícil de entender.

Eu adoro estudar, quero fazer outros cursos, aprender mais idiomas, conseguir um bom emprego. Mas nunca me passou pela cabeça me sentir melhor do que alguém ou destratar o garçom (socialmente considerado inferior diante dos clientes) no restaurante, nem fazer um "barraco" em algum estabelecimento porque o meu pedido está demorando ou porque a minha comida veio fria.

E aí está uma pequena ironia. As pessoas que se julgam melhores do que a outras normalmente "descem do salto" por qualquer motivo. Não têm jogo de cintura pra resolver uma situação como, por exemplo, a falta de algum produto que ela procura ou o fato de seu pedido ter vindo errado. E eu me pergunto: Onde está a verdadeira educação?

De que adianta se formar na melhor universidade se você não sabe dizer "obrigado"; de que adianta ter um cargo alto de gerência estratégica se não consegue resolver calmamente um probleminha em um restaurante? Esses e outros comportamentos me irritam de tal forma que um dia acabo intervindo num desses barracos e passo um sermão no engomadinho que estiver xingando.

A questão não é tratar os outros como se fossem iguais. A questão é que os outros são iguais! E não necessariamente na aparência, na educação, na conta bancária... Mas no direito de ser bem tratado, de ser respeitado, de ser bem recebido, de ter seu trabalho valorizado e de ser bem remunerado.

E isso começa pelas nossas próprias atitudes, tratando as pessoas da mesma forma, valorizando o seu caráter, a sua bondade, a sua simpatia, o seu esforço, a sua honestidade... Porque são essas coisas que realmente importam. Para e pensa.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Os tais 50 tons de cinza

Na minha humilde opinião,, acho que o Buzz em torno do livro nao tem muito a ver com submissão ou fantasias sexuais não.. Os best-sellers não o são por nenhum motivo lógico. Tanto que várias histórias parecidas são publicadas e apenas umas ou outras viram "moda" e vendem milhões. As pessoas gostam porque gostam ou porque todo mundo gosta. Eu, particularmente, nao gosto de best-sellers, mas acredito que as pessoas buscam algo que por algum motivo esqueceram ou deixaram de sentir e se é um romance de vampiros ou um erótico sado-masoquista que, de alguma forma, resgata esse "algo" que se perdeu, quem somos nós para questionar. Existe uma "coisa" chamada senso estético e outra chamada gosto pessoal e não há explicação lógica para o fato de um dos dois se sobressair em determinados momentos. Tem gente que ama o estilo musical mais erudito e há quem não consiga ver beleza alguma nisso.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Eu vou sentir tanta saudade... De tudo que eu aprendi em tantos anos de república, dos sorrisos que me fizeram tão feliz e das lágrimas que me fizeram uma pessoa melhor. Vou sentir tanta saudade das conversas, das gargalhadas de madrugada, das confissões. Vou sentir saudade das gordices, das dietas que sempre começavam na segunda-feira de manha e terminavam na quarta, comendo brigadeiro e assistindo sessão da tarde ou casos de família, porque na tv so pegava sbt e globo heuheuhe Vou sentir falta dos rocks, de ir dormir de manha, das caronas e até do bandejão. Das comédias românticas, dos rocks improvisados, dos ensaios de fonologia, dos professores que me encheram de orgulho, de tudo que aprendi dentro e fora da faculdade. Pouca gente sabe, mas morar fora de casa é mais do que ter uma certa independencia. É crescer de verdade. É aprender que ninguém vai colocar o lixo pra fora pra voce, é aprender a assumir a responsabilidade pelos seus erros e dar um jeito de consertar, é descobrir que voce tem amigos de verdade no momento em que voce mais precisa, é saber que nada no mundo é mais importante do que a sua família e que essas pessoas sempre estarão ao seu lado, dando um apoio que voce jamais imaginou que pudesse existir, é saber que é necessário aceitar os desafios e seguir em frente, é passar por coisas não tão agradáveis, mas que acabam moldando o nosso caráter e nos tornando alguém muito melhor. O que vou levar dessa grande experiência é muito maior do que lembranças e um diploma. Vou levar um aprendizado inestimável, a alegria de ter conseguido, amizades eternas e a certeza de que somos muito mais fortes do que imaginamos.

“[...]
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Aqui estou, mais uma vez, com aquela velha sensação de estar nas nuvens, com um brilho nos olhos e um sorriso insistente nos lábios, sem qualquer motivo, sentindo, todos os dias, uma felicidade inexplicável. Só que, dessa vez, uma felicidade diferente. Uma felicidade madura, talvez. Uma felicidade tranquila, sem aquela obrigação de durar para sempre. Uma sensação de que todas as experiências me fizeram mais forte, mais independente, mais corajosa, corajosa o suficiente para amar outra vez; para entender que as coisas são simples e que, definitivamente, não é necessário complicar; para ter a certeza de que "dar certo" não é algo distante ou uma meta a ser alcançada. É antes um processo e acontece desde o momento em que começa.

Acho que abandonei boa parte das minhas velhas teorias sobre o amor. Agora parece tão mais claro que não exista uma receita. Nem de pessoas, nem de comportamentos, nem de situações. Parece tão óbvio o que realmente importa: A qualidade do tempo que se passa junto com quem a gente gosta, independente de um futuro incerto que a gente insiste em planejar; os sorrisos despreocupados, as boas conversas, os abraços pra matar a saudade, a saudade.

É incrível se sentir assim. É incrível conviver com a Impossibilidade de não dar certo, já que já está dando. Inesperada a sensação de segurança diante de um sentimento tão bom, que normalmente me deixaria com medo. Que bobagem! Se eu tivesse descoberto a simplicidade ha mais tempo, confesso que teria menos rugas hehe

Nem tudo dura para sempre e isso é uma lição importante. No entanto, não se deve deixar de viver porque não se vive pra sempre, nem deixar de amar porque o amor acaba, nem deixar de sonhar porque em algum momento você vai acordar. Acho que são os bons momentos que vivemos que alimentam a nossa alma de esperança para que sejamos sempre felizes buscando outros bons momentos.

Eu sempre tive uma necessidade enorme de me sentir segura e acho que errei em buscar essa segurança em outras pessoas. Quando comecei a me ver como o meu proprio porto seguro, consegui me sentir leve o bastante para permitir que outras pessoas se aproximassem e forte o bastante para saber que ninguém é essencial à nossa felicidade, a não ser nós mesmos. Eu acredito que quando colocamos a nossa felicidade nas maos dos outros, temos uma chance muito grande de nos magoar e de magoar as outras pessoas, porque damos a elas uma responsabilidade grande demais, com a qual, muitas vezes, não sabem lidar.

Eu não estou dizendo que devemos ser auto suficientes e que não precisamos de ninguém. Estou dizendo que só podemos fazer alguém feliz ou esperar isso de outra pessoa quando estamos felizes o suficiente com nós mesmos. Eu sempre ouvi aquele clichê de que devemos nos amar antes de amar qualquer pessoa, mas nunca tinha entendido muito bem. Agora, isso faz todo o sentido pra mim. Não se pode depender dos outros para suprir qualquer tipo de carência, não se pode colocar essa responsabilidade nas mãos de ninguém porque as pessoas erram, não têm sempre certeza de tudo, nem do que sentem; não podem garantir nem a própria felicidade, quem dirá a dos outros.

É preciso ser leve! Mesmo que eu só saiba viver com a cabeça nas nuvens, mantenho os meus pés no chão. Não para não amar, não sonhar ou não me entregar, mas para me sustentar se as coisas mudarem de rumo, para saber que tudo sempre fica bem outra vez porque o que é essencial sempre está comigo e com mais ninguém. Eu até posso querer viver uma comédia romântica hehe Mas, definitivamente, preciso ser a protagonista. E quando nos colocamos assim, os pequenos defeitos ou falhas dos outros não nos incomodam tanto; aproveitamos os bons momentos, sem medo do futuro; nos sentimos seguros para nos entregar, sem medo de sofrer; nos sentimos mais felizes pelo que está dando certo, agora.

Acho que eu nunca vou perder a mania de ver "La vie en rose", de acreditar no amor, de acreditar em finais felizes dos filmes de comédia romântica hehe mas agora eu tenho certeza de que, mesmo quando não dura pra sempre, vale a pena!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Desabafo!

Para algumas pessoas, e posso arriscar a dizer para a maioria das pessoas, falar abertamente sobre os sentimentos é tolice, é se expor demais, se tornar vulnerável. Às vezes, penso sobre isso e até chego a concordar, mas não consigo ser diferente. Eu não consigo aceitar que uma pessoa seja boba por amar alguém, ainda que esse amor não seja correspondido. Afinal, ninguém é obrigado a te amar de volta e, infelizmente, algumas vezes, isso acontece. Paciência. Agora, eu tenho que fingir que eu nao me importo pra que as pessoas fiquem felizes? Não concordo com isso. Há um tempinho, passei por uma experiência assim e nunca vi tantas pessoas darem opinião sobre a minha vida. Faziam julgamentos equivocados, formavam opiniões sem qualquer propriedade e faziam questão de expor essas opiniões da forma mais grosseira possível. E eu pensava: Pra que? Por que o meu amor por uma pessoa livre incomoda tanto os outros? Por que o fato de eu acreditar e ter esperanças deixava as pessoas tao incomodadas a ponto de lançarem os comentários mais perversos diretamente na minha "cara"? Sinceramente, nao sei responder. E o pior.. Ninguém nem sabia o que acontecia realmente. Na verdade, sabiam tudo o que dava pra saber superficialmente e só. Bom, confesso que a culpa também é minha. Quando voce se abre demais e expoe seus sentimentos, as pessoas que ouvem se sentem no direito de opinar, dar conselhos e fazer críticas, mesmo as mais desagradáveis. E aí eu me pergunto: O que isso muda na vida delas? Pode ser, por um lado, uma certa preocupação comigo (E isso é o que sempre me faz ouvir as coisas mais absurdas sem perder amizades), um cuidado para que eu nao me magoe, mas, sinceramente, ser romantico, sensivel e etc não significa que voce seja fraco! Por mais que voce sonhe com um amor e faça mil planos, o fato de aquilo nao acontecer nao vai te matar. Voce apenas vai perceber sozinho a hora de deixar isso pra trás. Como, inclusive, já aconteceu! =) Agora, ninguém merece ficar ouvindo as pessoas darem palpite na sua vida, julgando os seus sentimentos e os dos outros sem nem saber o que se passa na verdade. Às vezes, subestimavam tanto a capacidade de amar de algumas pessoas e superestimavam tanto os meus sentimentos por ela, que ate hoje fico me perguntando.. mas e tudo que essa pessoa me falava, e todas as vezes que ela me procurava, e todas as vezes que ela me surpreendia?! Acho que ninguem entende as coisas de forma tao errada assim, a ponto de se apegar a algo que nao existe. E eu acabei ficando como a garota apaixonada pra quem o "cafajeste" nao dava a mínima. Eu acho engraçado esse rótulos que colocam nas pessoas. Sejam homens ou mulheres, todo mundo pode se enganar as vezes, agir de forma errada, se arrepender. Todo mundo pode também não gostar de quem gosta da gente, sem necessariamente ser uma pessoa ruim. Rotular um cara de cafajeste pq ele nao age como as pessoas gostariam ou uma mulher de ingenua porque ela é sicnera em relação ao que sente não faz sentido. As pessoas não sao apenas o que da pra ver na superficie. Além disso, essas coisas de sentimentos sao assim. Ninguém escolhe! Mas, enfim, acho que essa experiencia me ajudou a entender que nem sempre devemos abrir o coração e contar tudo que sentimos ou queremos (Embora eu ache mais certo ser assim), porque, dessa forma, evitamos opinioes indesejadas, evitamos que as pessoas pensem que têm o direito de se meter, de forma tao grosseira, na NOSSA vida.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Pra mim, é mais fácil perdoar algo que me fizeram do que algo que eu fiz a alguém. E, embora eu me cobre demais, ter a capacidade de não guardar mágoas e ressentimentos é algo inexplicavelmente grandioso, que me deixa leve, feliz, em paz diante dos outros e, mais importante, diante de mim mesma. Mas, não foi sempre assim. Antes eu achava que era uma questão de orgulho próprio não perdoar as pessoas tão facilmente. Eu achava que era necessário julgá-las pelos seus erros e fazê-las pagar de alguma forma. Bobagem. Tudo que vai volta sem que a gente mexa um dedo. Não precisamos descontar nada, nem julgar severamente. A vida realmente ensina. E nem precisamos esperar isso, na verdade. Só precisamos deixar para trás o peso de qualquer mágoa, limpar as nossas lembranças, seguir em frente com serenidade, com a consciência tranqüila de que fizemos o nosso melhor.